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12 Fatores de Risco que Podem ser Evitados no Alzheimer

12 Fatores de Risco que Podem ser Evitados no AlzheimerDia 21 de setembro marca o Dia Mundial de Conscientização sobre o Alzheimer. Em homenagem a data, o Minuto Saúde e Bem-Estar traz um novo estudo que aponta atitudes que auxiliam na prevenção de demências. Além disso, outra pesquisa traz possível diagnóstico precoce da doença por exame de sangue. Confira o que pode ser evitado.

O que é Alzheimer?

Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo.

A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.

No Brasil, centros de referência do SUS oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito, além de medicamentos que auxiliam a retardar a evolução dos sintomas. No entanto, os cuidados devem ocorrer em tempo integral. Enfermeiras, cuidadoras, familiares e outros profissionais, podem se encarregar da alimentação, ambiente e alguns aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes.

Fatores de risco que podem ser prevenidos

Entre os fatores reversíveis, algumas evidências sugerem que eles se assemelham aos fatores de doenças cardíacas, além de também estarem ligados à demência vascular, causada por vasos sanguíneos danificados no cérebro. Da mesma maneira, a revista The Lancet publicou um relatório, em julho, redigido por 28 especialistas, membros da Comissão Lancet para prevenção, intervenção e assistência à demência, com 12 fatores de risco que podem prevenir ou atrasar o aparecimento de demências ao serem evitados, como por exemplo, Alzheimer, Parkinson e Huntington. São eles:

  1. Hipertensão;
  2. Baixa escolaridade na infância;
  3. Deficiência auditiva;
  4. Tabagismo;
  5. Obesidade;
  6. Depressão;
  7. Diabetes;
  8. Baixo contato social;
  9. Inatividade física;
  10. Consumo Excessivo de álcool;
  11. Poluição do ar;
  12. Lesões cerebrais traumáticas.

Os noves primeiros fatores listados estão associados a 34% dos casos de demência. O restante da lista, representam respectivamente, 1%, 2% e 3% dos casos.

Os sintomas

Fase leve:

  • Alterações de humor e comportamento, por exemplo: apatia, irritabilidade, depressão, ansiedade;
  • Desorientação, como por exemplo: esquecer o caminho de casa;
  • Dificuldade de concentração e raciocínio;
  • Perda de memória leve.

Fase moderada:

  • Alterações de comportamento, como por exemplo: agitação, inquietação e, às vezes, agressividade;
  • Alucinações e delírios podem ocorrer;
  • Desorientação mais grave, por exemplo: a pessoa pode se perder mesmo dentro de casa;
  • Distúrbios de sono, tendência a trocar noite pelo dia;
  • Problemas de memória mais graves, é preciso que a pessoa tenha supervisão.

Avançada e terminal

  • Supervisão contínua, com auxílio a alimentação, banho, trocas etc;
  • Confinamento em cama ou cadeira de rodas;
  • Dificuldades para engolir;
  • Dificuldade para entender o que acontece ao redor;
  • Incapacidade de se comunicar;
  • Incontinência urinária e fecal;
  • Perda de equilíbrio;
  • Perda de memória grave, por exemplo: a pessoa deixa de reconhecer as pessoas.

Exame de sangue

Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, apresentaram na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer um artigo que mostra a eficácia do que pode vir a ser o primeiro diagnóstico laboratorial acessível da doença. Um simples exame de sangue é capaz de medir uma proteína chamada p-tau217, prevendo a doença até 20 anos antes. Além disso, o exame também pode detectá-la no estágio inicial.

– A detecção precoce da Doença de Alzheimer vai colaborar na elaboração de um plano de cuidados adequados, em uma fase em que o paciente ainda tem autonomia para definir as suas escolhas. Em relação ao tratamento, haverá mais tempo para realização de atividades que melhorem a capacidade física e cognitiva, possibilitando uma maior reserva funcional que será necessária nas fases avançadas da doença. Além disso, se surgirem tratamentos modificadores da doença, medicamentos poderão ser utilizados mais precocemente – explica a médica geriatra, Cristina Bereicôa.

Benefícios do exercício sobre o Alzheimer

– A atividade física melhora a capacidade funcional e pode deixar o paciente independente fisicamente por mais tempo. É possível que o exercício físico seja benéfico como um dos pilares de uma estratégia mais abrangente de redução dos fatores de risco – aponta a médica.

  1. Regula fatores de risco, como por exemplo: glicemia, triglicerídeos, colesterol e pressão arterial;
  2. Protege os neurônios: estudos indicam que quem faz atividade física previne o depósito da proteína beta-amilóide em torno das células nervosas;
  3. Libera hormônios e substâncias como irisina, dopamina, endorfina e serotonina, que em conjunto protegem o cérebro e agem sobre a saúde mental;
  4. Melhora o metabolismo e as funções cardiovasculares, o que aumenta a oxigenação cerebral;
  5. Tem efeito benéfico contra sintomas da demência, como depressão e ansiedade.

Além disso, a estimulação cognitiva, como por exemplo: jogos, desafios mentais e etc e social, como: atividades em grupo, convívio familiar proporcionam bem-estar aos pacientes.

Em conclusão, não deixe de seguir as medidas preventivas que aprendemos acima. Além disso, é sempre bom ressaltar a importância do diagnóstico precoce, faça exames de rotina.

Referências: globo.com/euatleta

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