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Alimentação e Saúde Mental — Por Que Eles Andam Juntos?

Alimentação e Saúde Mental — Por Que Eles Andam Juntos?
Alimentação e Saúde Mental — Por Que Eles Andam Juntos?

A Organização Mundial da Saúde afirma que a depressão é uma das doenças com maior crescimento no planeta. Frente a isso, a saúde mental é um tema que cada vez mais entra em pauta. Porém, você sabia que a alimentação tem um papel fundamental para o bom desenvolvimento da mente?

Entenda a ligação entre esses dois elementos! Continue lendo

Como a alimentação impacta na saúde mental?

Alguma vez você já esteve triste e descontou esse sentimento nos doces? Já esteve nervoso e passou por uma compulsividade por comida ou mesmo sentiu falta de apetite durante esse tempo? Essa é a primeira evidência de que a sua mente entende e associa alimentos às sensações.

De fato, transtornos psicológicos são causados por alterações em processos químicos cerebrais. Isso significa que a forma como os nutrientes reagem no corpo podem simular algumas dessas reações, intensificando ou reduzindo os efeitos de alguma doença. 

Por exemplo: altos picos de açúcar são capazes de gerar estímulos similares aos de uma crise de ansiedade. Por outro lado, uma dieta hipoglicêmica proporciona mais chances de desenvolver quadros depressivos.

Alimentos que causam inflamações no corpo também causam impactos na saúde mental. Segundo um estudo publicado no The Journal of Clinical Psychiatry, pessoas com elevados índices inflamatórios tinham 46% mais chances de desenvolver depressão do que as demais.

Mudanças na alimentação para melhorar a saúde mental

Uma pesquisa publicada na revista Nutrients revela que a alimentação tem ligação direta com a saúde mental. Já a BMC Medicine revela que a ingestão de poucos nutrientes resulta em consequências no hipocampo esquerdo do cérebro — área responsável por regular emoções.

Veja só alguns hábitos que podem te ajudar a reduzir alguns efeitos negativos:

  • diminuir o açúcar;
  • balancear a ingestão de carboidratos;
  • trocar alimentos ultraprocessados (enlatados, congelados, instantâneos) por naturais, já que eles carecem de nutrientes;
  • aumentar a variedade de minerais, ácidos graxos, proteínas e outros tipos de alimentos que forneçam ações anti-inflamatórias e antioxidantes;
  • ingerir vitaminas de diversas categorias, buscando aumentar os níveis cognitivos do cérebro.

É preciso ressaltar que uma boa alimentação, apesar de ótima para a saúde mental, não substitui a necessidade de acompanhamento psicológico. Os estudos apresentados apenas mostram que há a possibilidade de reduzir os impactos dos transtornos, mas não são capazes de curá-los.

Portanto, caso apresente sintomas, procure um psicólogo para ter um diagnóstico. E, caso precise mudar seus hábitos alimentares, conte com a ajuda de um nutricionista.

Gostou de conhecer a ligação entre saúde mental e alimentação? Continue lendo os artigos da UFERJ!

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