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Criada em 1960, a pílula anticoncepcional é utilizada por mais de 100 milhões de mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Não há idade certa para começar a tomar a pílula, mas a mulher precisa já ter iniciado seu período fértil, ou seja, já ter tido a primeira menstruação.

Existem muitos métodos contraceptivos disponíveis no mercado que oferecem segurança de forma prática e simples. Quer descobrir quais são eles e as vantagens de cada um? Confira aqui abaixo!

Camisinha (feminina e masculina)

A camisinha oferece uma proteção física que impede a passagem do espermatozoide para o corpo da mulher. Se colocada corretamente, o método é considerado eficaz em até 97% dos casos. Apesar disso, a grande vantagem é que a camisinha é o único método contraceptivo que oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (aids, sífilis, gonorreia, HPV, entre outras).

Pílula contraceptiva oral

Com uma dose diária de hormônios, a pílula consegue inibir a ovulação e reduzir a chance de fecundação, prevenindo a gravidez. A grande desvantagem é que esse efeito depende da mulher não se esquecer de tomar o medicamento diariamente e algumas relatam ganho de peso, dor de cabeça e náuseas com a pílula.

Contraceptivo injetável

A injeção contraceptiva contém hormônios em uma dose que dura entre 1 e 3 meses, dependendo do tipo prescrito pelo médico. Como a injeção é aplicada poucas vezes ao ano, o risco de a mulher esquecer é menor e a gravidez não planejada raramente ocorre.

DIU de cobre (não hormonal)

Em formato de T e com uma estrutura de cobre, o DIU é colocado dentro do útero da mulher em um procedimento executado por um ginecologista. A chance de gravidez é bem pequena já que o DIU dificulta o encontro do óvulo e do espermatozoide e atrapalha a implantação do embrião. Uma vez colocado, o DIU de cobre só precisa ser trocado a cada 5 a 10 anos. Está disponível no SUS para ser colocado gratuitamente, mas uma desvantagem é que é comum haver um aumento das cólicas e do fluxo menstrual durante o uso.

DIU hormonal

O DIU hormonal combina a ação do DIU de cobre com a dos contraceptivos orais, inibindo a ovulação, dificultando a fecundação e atrapalhando a implantação do embrião. A colocação do aparelho deve ser feita pelo ginecologista e, geralmente, faz com que a mulher pare de menstruar após alguns meses. Após 5 anos, no entanto, é necessário trocar o DIU para manter o efeito contraceptivo.

Anel vaginal

Com uma estrutura flexível e bem fininha, o anel deve ser colocado e mantido na vagina por três semanas a cada mês. Durante esse período, ele libera substâncias hormonais que atuam de forma semelhante à pílula oral, inibindo a ovulação. Na semana de pausa, costuma ocorrer a menstruação. Como o anel não atrapalha a relação sexual e é facilmente colocado pela mulher em casa, o método é uma boa alternativa para quem se esquece de tomar a pílula na hora certa.

Adesivo cutâneo

O adesivo é outra alternativa para a liberação de hormônios que inibem a ovulação, sendo colado na pele e mantido no local por três semanas. Por serem discretos e extremamente fáceis de usar, os adesivos também são uma boa alternativa à pílula, embora não estejam disponíveis no sistema público de saúde.

Implante subdérmico

Do tamanho de um palitinho de fósforo, o implante é inserido debaixo da pele do braço sob anestesia local e fica liberando hormônios para a circulação por até três anos. Ele atua por meio da inibição da ovulação e também pode dar fim à menstruação. Este método vem trazendo resultados muito positivos e já está disponível em diversas clínicas particulares e populares pelo país.

Para saber qual método é melhor, você deve procurar um Ginecologista, que irá estudar o seu caso e propor a melhor alternativa.

Cuide-se!

 

Fonte: Hospital 9 de Julho, Dediq

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