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À Procura da Vacina Perfeita

A procura da vacina perfeita

O mundo inteiro corre para desenvolver um composto de vacina em tempo recorde para permitir uma retomada da normalidade em nossas vidas o quanto antes. Conheça melhor cada uma dessas vacinas candidatas e em que etapa do desenvolvimento elas estão.

As 10 Vacinas em Testes Contra a Covid

Empresas e institutos de pesquisa estão correndo para desenvolver um composto seguro e eficaz contra o coronavírus. Neste momento, há mais de 133 vacinas em desenvolvimento reconhecidas pela OMS, mas 10 vêm se destacando graças ao rápido avanço pelas etapas de testes. Descubra quais são as vacinas que estão em destaque.

Oxford-AstraZeneca (Reino Unido)

Como vimos no conteúdo anterior, a vacina de Oxford é que está com o desenvolvimento mais avançado no mundo, sendo a única a chegar na terceira fase de experimentos. A pesquisa avançou graças ao fato de que a universidade já desenvolvia testes com outros coronavírus, causadores da Sars e da Mers, de forma que os dados de segurança sobre o composto já eram conhecidos, permitindo queimar etapas de testes.

Os pesquisadores estão otimistas e preveem que podem ter um composto seguro e eficaz o suficiente para distribuição em massa ainda neste ano. Eles chegaram a prever que o desenvolvimento pode ser concluído em setembro deste ano.

Pfizer-BioNTech-Fosun (Alemanha)

A vacina da Pfizer é outra que tem avançado, já tendo chegado à fase 2 dos testes clínicos, utilizando uma abordagem completamente diferente da vacina de Oxford.

O projeto alemão utiliza a técnica de RNA, que não prevê o uso do vírus ou de suas proteínas, mas especificamente do seu material genético. A ideia é que ao incluir esse material no organismo, o próprio corpo humano produza as proteínas do vírus e gere a resposta imunológica sem gerar uma infecção.

A vantagem desse tipo de vacina é que ela é simples e rápida de ser desenvolvida, então se uma combinação genética não alcançar o resultado ideal, basta trocar a amostra de RNA e recomeçar os experimentos. No entanto, a desvantagem é que o método nunca foi aprovado para utilização em humanos antes, então não há precedentes de sucesso e essa pesquisa seria pioneira.

Moderna (Estados Unidos)

Assim como a Pfizer, a Moderna está apostando em uma vacina de RNA contra a Covid-19, o que permitiu à empresa americana avançar rapidamente as etapas de desenvolvimento e entrar na fase 2 dos testes clínicos.

A empresa recebeu algumas críticas por divulgar seus resultados positivos na primeira etapa, já que ainda não publicou um artigo científico sobre o assunto. Ela apenas divulgou alguns dados para a imprensa revelando que seus testes mostraram imunogenicidade e segurança para avançar para a etapa seguinte.

Novavax (Estados Unidos)

Mais um projeto americano, a vacina da Novavax está em uma etapa inicial dos testes clínicos. A empresa anunciou no fim de maio o início dos experimentos de fase 1, que tem escala reduzida para analisar a segurança do composto. Os resultados devem sair em julho, preveem os pesquisadores.

Utilizando subunidades proteicas do vírus, preveem a inserção das proteínas do Sars-Cov-2 no organismo para criar uma resposta imunológica, sem risco de desenvolver a doença. É a única entre as 10 empresas em fase de testes clínicos a apostar neste método.

Inovio Pharmaceuticals (Estados Unidos)

Outra empresa americana, a Inovio diz que seu composto demonstrou “resposta imunológica robusca” nas fases pré-clínicas. Ela também espera os resultados dos testes clínicos de fase 1, que devem sair ao longo de junho, com as fases 2 e 3 podendo iniciar entre julho e agosto se houver sucesso e aprovação dos órgãos regulatórios.

Para chegar aos resultados, a empresa também utiliza uma técnica genética, como a Pfizer e Moderna, mas baseada em DNA. O conceito, fundamentalmente, é o mesmo. Insere-se o material necessário para produção das proteínas do vírus no organismo, que passa a produzi-las e criar a resposta imunológica contra elas.

CanSino/Beijing Institute of Biotechnology (China)

A CanSino aposta em uma abordagem similar à de Oxford, utilizando um adenovírus alterado para carregar o material genético do Sars-Cov-2 responsável pela produção da proteína “Spike”. A ideia é gerar a imunidade contra essa proteína e impedir o coronavírus de infectar os vacinados.

Destacando-se por ser a primeira a avançar para a fase 2 dos testes clínicos, demonstrou ser segura, gerando resposta imune nos poucos pacientes em que foi testada. Também foi fechada uma parceria para testes do composto no Canadá.

Wuhan Institute of Biological Products/Sinopharm (China)

Excetuando a CanSino, a maior parte dos projetos chineses envolve o método mais tradicional de vacina, utilizando o vírus atenuado ou inativado. Neste projeto, o Sars-Cov-2 é totalmente inativado,  incapaz de provocar a doença, mas o organismo ainda o reconhece como uma ameaça, criando uma resposta imunológica.

As pesquisas dessa vacina também já chegaram à segunda etapa dos testes clínicos, ainda sem uma previsão para avançar para a fase 3.

Beijing Institute of Biological Products/Sinopharm (China)

Outro projeto de Pequim também se apoia em um vírus inativado, mas parece estar avançando mais rapidamente.

Suas pesquisas ainda estão na fase 2 dos testes clínicos, mas em redes sociais, a Comissão de Administração e Supervisão de Bens da China, que supervisiona a Sinopharm, afirmou que acredita que os testes seguirão adiante rapidamente, com a possibilidade de que o composto pode estar pronto para aplicação em massa já em 2020.

Sinovac (China)

Outro projeto de vacina chinês baseado em um vírus inativado, que está avançando rapidamente em seus experimentos. Pesquisadores chegaram a declarar terem 99% de certeza de que ela será funcional.

Os testes seguem na fase 2, sem previsão para o início da fase 3, mas já há conversas para que a vacina comece a ser testada no Reino Unido.

Institute of Medical Biology, Chinese Academy of Medical Sciences (China)

O projeto é o mais incipiente entre as vacinas chinesas, ainda limitado à fase 1 de testes, com um grupo pequeno de voluntários. Os testes clínicos começaram no fim de maio, ainda sem uma previsão de progresso para as etapas seguintes.

Novamente, o projeto envolve uma versão inativada do Sars-Cov-2 para gerar imunidade contra a Covid-19.

Assim como mencionado no conteúdo anterior, à medida que os estudos avançam, estamos cada vez mais próximos de um resultado positivo. Além disso, podemos observar que a maioria delas se encontra em estágio avançado de testes. Havendo qualquer novidade, atualizaremos vocês. Mas, para isso, inscreva-se no Minuto Saúde e Bem-Estar e receba todas as novidades gratuitamente.

Referência: www.olhardigital.com.br

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6 comentários

    1. Bom dia! Que bom, já se inscreveu para receber os conteúdos por e-mail, Edvaldo? É muito fácil, basta clicar no botão ao final do conteúdo escrito: “Receba o Minuto Saúde e Bem-Estar” e se cadastrar.

    1. Boa Tarde! Que bom, já se inscreveu para receber os conteúdos por e-mail, Marina? É muito fácil, basta clicar no botão ao final do conteúdo escrito: “Receba o Minuto Saúde e Bem-Estar” e se cadastrar.

    1. Bom dia, Nino! É um prazer tê-lo conosco,você também pode receber nosso conteúdo por e-mail. É muito fácil, basta clicar no botão ao final do conteúdo escrito: “Receba o Minuto Saúde e Bem-Estar” e se cadastrar.

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