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Recalculando os gastos com a redução salarial

Recalculando os gastos com a redução salarial

A pandemia ainda não acabou, mas os seus efeitos colaterais já começam a aparecer. Sabemos que um desses efeitos é diminuição da renda do trabalhador. Muitos brasileiros tiveram seus salários reduzidos ou até mesmo suspensos. Sem saber quando isso tudo vai normalizar, você deve estar se perguntando: “Como sobreviver com a redução salarial sem fazer dívidas?”. Confira as dicas que trouxemos para vocês.

Impacto da pandemia é sentido no bolso

A estimativa do governo federal é que 10,6 milhões de acordos salariais e de suspensão temporária de contratos foram firmados nesse período. Mas em entrevista ao portal R7 notícias a planejadora financeira Rejane Tamoto e os educadores financeiros Teresa Tayra e Ivan Sanches dão as dicas sobre o que fazer para não comprometer o orçamento. Entenda cada uma delas.

Controle seus gastos

Segundo Rejane, a primeira medida a ser tomada é você ter uma planilha de controle financeiro.

“Lance nesta planilha a renda líquida, que é aquela que entra na sua conta corrente, já sem impostos. Anote também todas as despesas, categorizando-as. Quanto mais detalhar desses gastos, melhor”, aconselha a planejadora financeira.

Separe por categorias os gastos que vêm na fatura do cartão de crédito. Depois passe esses valores para a planilha, pois assim poderá ter uma visão geral da renda e dos seus gastos para tomar uma decisão sobre cada um deles.

Mas como analisar essa planilha? A planejadora financeira propõe dois exercícios: “Na linha de renda líquida, proponho que pense em uma meta para aumentá-la com algum trabalho extra. Aqui vale usar a criatividade, pensar se pode vender coisas que tem e não usa, ou oferecer serviços que pode fazer pela internet, durante a pandemia.”

Ajuste seus gastos ao novo padrão de vida

A especialista listou algumas medidas necessárias, para adequar os gastos a nova realidade financeira. Por exemplo:

  • Renegocie dívidas;
  •  Planos de serviços (internet e telefone);
  •  Assinaturas. Veja quais não tem usado e cancele;
  •  Avalie a sua alimentação. Acima de tudo visando acabar com desperdícios em compras no supermercado;
  •  Evite fazer estoques de comida;
  •  Reduza o delivery, mas pense em uma alternativa saborosa para cozinhar em casa;
  •  Conta de luz. Avalie se é possível migrar para a tarifa branca;
  •  Peça o congelamento de parcelas de empréstimos e de impostos apenas se perceber que não conseguirá pagar;
  •  Estabeleça metas de redução de despesas possíveis de realizar.

“Muitas das minhas sugestões não alteram tanto o padrão de vida, mas podem dar trabalho, como fazer portabilidades e mudanças de planos de energia. Cuidado ao reduzir gastos que são importantes neste momento, como os com saúde, para não ter gastos extras lá na frente”, diz Rejane.

Conscientize sua família sobre gastos excessivos

Fazer com que a família se alinhe a um novo padrão, entendendo as dificuldades que serão encontradas, é fundamental, segundo Teresa.

“Verifique a forma que cada membro pode ajudar. Além de ser uma forma de unir a família num momento complicado, a participação de todos trará resultados positivos”, conta Teresa.

Ela também sugere algumas medidas. Por exemplo:

  • Um pode ficar responsável de sinalizar quem está desperdiçando água e luz;
  • Outro pode otimizar as compras do mercado, buscando receitas saudáveis, econômicas e que aproveitem ao máximo todas as partes dos legumes e frutas.

Busque alternativas de renda extra

Semana passada contamos sobre como os trabalhadores informais têm feito para completar sua renda. Da mesma forma, Teresa orienta que qualquer trabalhador que teve sua renda diminuída ou suspensa, busque soluções criativas para levantar uma renda extra.

“Veja o que você pode produzir e vender nesse momento. Talvez algo que você julgue pontual para enfrentar a crise, possa virar a fonte de renda da família.”

Fundo de emergência

Sanches orienta o trabalhador a criar um fundo de emergência, para que qualquer tipo de imprevisto não tire seu sono.

“Sempre oriento as pessoas a manterem um dinheiro guardado equivalente aos seus gastos fixos durante seis meses.” Diz Sanches

Hoje em dia temos muitos materiais gratuitos sobre educação financeira. Além disso, você também pode contar com alguns apps, para ajudar no controle dos gastos.

A UFERJ entende seu momento

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Referências: r7noticias.com

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5 comentários

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