O dia 30 de abril marca o dia Nacional da Mulher. Pouco difundida no Brasil, esta data foi instituída no calendário nacional na década de 80, por meio da lei nº 6.791, de 9 de junho de 1980, a escolha se deu por ser o dia do nascimento de Jerônima Mesquita. Mas quem foi Jerônima Mesquita? Por que em homenagem a ela comemoramos o dia Nacional da Mulher? Contaremos um pouco de sua história. Venha conhecer a importância dessa data.
Dia Nacional da Mulher, sabia?
Diferente do que acontece no Dia Internacional da Mulher, com a ampla popularidade do 8 de março, o Dia Nacional da Mulher não é tão lembrado assim. Ele foi criado quando o então presidente João Figueiredo sancionou a lei e estabeleceu que a data deveria ser comemorada dia 30 de abril. Seu objetivo era de “estimular a integração da mulher no processo de desenvolvimento”.
Como mencionado na chamada do conteúdo, a escolha da data foi em razão de ser o dia do nascimento de Jerônima Mesquita.
Quem foi Jerônima Mesquita?
Uma enfermeira brasileira, que liderou o movimento feminista no Brasil e colaborou na criação do Conselho Nacional das Mulheres, também fundadora do Movimento Bandeirante, onde o
principal objetivo era promover a inserção da mulher na sociedade em áreas adversas.
Nascida em 30 de abril de 1880 em Leopoldina, Minas Gerais. Aristocrata e neta do Barão de Mesquita, conheceu Bertha Lutz na França, destacando-se ao seu lado na luta pelo sufrágio feminino no Brasil. Foi responsável pelas articulações políticas entre a líder Bertha e os setores do governo de Getúlio Vargas, que
endossou a demanda pelo voto feminino em 1932.
Com a parceria de Bertha Lutz, Jerônima foi uma das fundadoras da Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher, em 1918, que em 1922, com a mudança no estatuto, daria origem à Federação Brasileira pelo Progresso feminino.
Parabéns guerreiras
Gostaríamos de encerrar parabenizando à todas vocês, Jerônimas, Leilas, Camilas, Gabrielas, Thais, Marlucias e Marias. As que trabalham fora e as que trabalham em casa, mamães, filhas, netas e vovós.
Guerreiras, que pouco a pouco foram conquistando seus direitos, desde o esporte até o comando de uma empresa. Porque sim, vocês estão em todos os seguimentos profissionais, e obrigado por isso. Quem vos escreve é um homem, que de tamanha admiração, se curva diante de suas conquistas lendárias, como quando conquistaram o direito ao voto, e diárias quando executam mil tarefas ao mesmo tempo, tudo muito bem feito e organizado. Aliás, poderíamos passar a chamar tudo que é bem feito de: “Só podia ser mulher”.
Delicada, mas por favor, não confunda com fragilidade, pois essas guerreiras são tudo, menos frágeis. Inteligentes, perspicazes, faltam adjetivos, sobra emoção, em ter o privilégio de poder escrever, exaltando a luta e a conquista de todas vocês.
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