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Sarampo: conheça mais sobre essa doença

Hoje falaremos sobre o sarampo, uma doença viral infecciosa aguda, transmissível, extremamente contagiosa e bastante comum na infância. Por afetar o sistema imunológico do indivíduo, ela pode abrir portas para outras doenças graves. Como é transmitida? Quais seus sintomas? Venha conferir e se prevenir.

O que é sarampo?

É uma infecção viral que afeta principalmente crianças durante o primeiro ano de vida. No entanto, a doença também pode acometer adultos que não tenham sido vacinados contra ela.

Sendo causada por um vírus do gênero Morbillivirus, tem o ser humano como seu único hospedeiro natural. O sarampo é altamente contagioso, sua transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio do contato com secreções nasofaríngeas, ou seja, da boca e nariz. Seu período de atividade no organismo se estende desde cerca de seis dias antes do aparecimento dos sintomas, até quatro dias depois. Também pode ser transmitido por meio de gotículas que estejam no ar e que contenham partículas virais.

Seus sintomas

Geralmente os sintomas iniciam-se cerca de 10 dias após o contágio. Anterior ao contágio há um período de incubação, onde o indivíduo infectado apresenta-se assintomático. As manifestações dos sintomas podem ser divididas em períodos. São eles:

  • Período prodômico: quando surgem os primeiros sintomas e tem a duração de cerca de seis dias. Entre os sintomas dessa fase, podemos listar febre acima de 38,5 ºC, mal-estar, tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia, que é a extrema sensibilidade dos olhos a luz. Também nesse momento, surgem manchas brancas na altura dos dentes pré-molares e que podem espalhar-se por toda a boca, definidas como Koplik, típicas do sarampo;
  • Período exantemático: nesse período surge uma das principais características da doença, uma exantema de cor avermelhada, como podemos ver na foto acima, que persiste por um período de cerca de cinco a seis dias. Nesse período, ocorre também uma moleza maior do dente;
  • Período de convalescença ou descamação furfurácea: quando há um abrandamento dos sintomas, as erupções cutâneas tornam-se manchas escurecidas e aparecem descamações finas. Elas lembram farinha, por isso foi dado o nome de descamação furfurácea.

Complicações do sarampo

Por afetar o sistema imunológico do indivíduo, o sarampo pode abrir portas para outras doenças e cerca de 30% dos casos, apresentam complicações possivelmente fatais.

Um dos sintomas que merecem atenção, por indicar um possível surgimento de complicações, é a continuidade do quadro febril até três dias depois do surgimento do exantema. Observe abaixo algumas das principais complicações:

  • Doenças diarreicas;
  • Pneumonia, principalmente em bebês;
  • Otite média;
  • Encefalite, que pode ser recuperada em poucos dias, mas também pode deixar sequelas e até mesmo levar o paciente a óbito.

Além disso, o sarampo também pode deixar sequelas como cegueira, surdez e sequelas neurológicas, como convulsões e retardo mental, entre outras.

Como prevenir?

A prevenção ocorre através da vacinação. Os critérios da indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.

Em casos de crianças ou adultos de até 29 anos que não se vacinaram ou perderam o cartão de vacinação e não têm certeza se foram vacinados, é necessária a administração de duas doses com um intervalo de um mês entre elas. Se tomou apenas uma dose é necessária a administração da segunda. Para adultos acima dos 30 até 49 com a mesma incerteza de vacinação, ou que não se vacinaram, é necessária a administração apenas de uma dose.

Tratamento do sarampo

Dá-se via intervenção dos sintomas da doença e das doenças oportunistas que podem surgir. O tratamento com antibióticos só deve ser realizado se houver desenvolvimento de alguma infecção bacteriana. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda, nesse sentido, que crianças desnutridas e crianças de países em desenvolvimento recebam suplementos de vitamina A.

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